Um dos temas constantes na pauta do dia são as chamadas soft skills, habilidades que estão sendo muito procuradas nos profissionais das mais diversas áreas, principalmente em tempos de ChatGPT.
Resolvi compartilhar algumas que são quase que naturais na rotina das mulheres. Ainda mais quando consideramos que, as principais diferenças entre pessoas e robôs são as habilidades socioemocionais adquiridas, especialmente, a partir do desenvolvimento da inteligência emocional, e assim, nos perguntamos, onde aprendemos isso?
Aprendemos ao longo da nossa caminhada, sendo filhas, netas, amigas, namoradas, casal, mães e profissionais.
E no mês do Dia Internacional da Mulher, a sociedade tem a oportunidade de pensar na importância do papel da mulher e como as habilidades socioemocionais, tão bem materializada na vida familiar, agrega valor nas organizações. Eu gostaria de destacar algumas:
- Comunicação: comunicar é uma arte. Saber falar e ouvir faz com que tenhamos a possibilidade de realmente compreender o outro. Na família isso é uma máxima importante, porque, as mulheres precisam sempre ouvir seus filhos, procurar entender seus sentimentos, seus medos, suas angústias para te fato poder falar e ajudá-los no que for necessário;
- Gestão do tempo: habilidade relevante, pois tem fases na vida dos filhos que as mães são uberistas, porque é tanta atividade que o ideal era contratar um motorista particular. Brincadeiras a parte, a mulher tem de organizar o tempo, entre organização da casa, atenção aos filhos e vida profissional, além de outros afazeres, que somente funciona, por causa da capacidade em gerir o seu tempo;
- Solução de desafios: uma das coisas que mais existem na vida familiar são desafios, seja com o marido, filhos, amigos ou familiares. A mulher é aquela que objetivando solucionar os desafios não medirá esforços e “recrutará” pessoas dos núcleos para resolver as questões;
- Flexibilidade e adaptabilidade: a mulher somente pelo fato de ser mãe, naturalmente é flexível (entender que cada etapa da vida dos filhos, muda a vida da família) e adaptável (ver um ser crescer dentro do seu corpo, é uma mudança incrível que requer muita adaptação);
- Lidar com pressão: a sociedade sempre impôs pressão às mulheres. Decidir a profissão, por exemplo, será que podemos atuar em uma área exclusiva masculina? Hoje sabemos que sim, mas isto ainda não é uma realidade completa. Decidir não ter filhos, outro exemplo, que impõe uma pressão imensa na vida das mulheres;
- Trabalho em equipe: seja na vida com nossos pais, quando éramos pequenos, seja em uma vida adulta com marido e filhos, o trabalho em equipe é uma constante, cada um com sua tarefa que impacta os demais e a mãe, muitas vezes, é a gerente;
- Autoconfiança: independente dos rótulos, confiar que podemos contribuir muito mais com nossa família, trabalho e sociedade;
- Suportar críticas: quem tem filhos adolescentes sabe que existe uma fase na vida em que uma das constantes são as críticas deles em relação a nós;
- Atitude positiva: mesmo os filhos nos criticando, ainda assim, quando eles vem e contam algo, ou mostram a frustração quando perdem o jogo na escola ou tiram notas baixas, a positividade que temos de demonstrar em nossas atitudes faz toda a diferença para que eles se sintam confiantes em tentar de novo;
- Liderança:liderar é guiar o grupo, habilidade quase natural, diante de todos os demais desafios listados acima. Qual mulher que já não participou da famosa cena do filho/filha chamando e pedindo coisas para você, marido, auxiliar do lar, etc.! Imagina, você tem de organizar, dar rumo e direcionamento a este grupo da família.
Portanto, não é demais destacar que a identidade construída por uma mulher, em virtude de suas experiências e vivências demonstram o quão podemos contribuir com as empresas e fazer diferença no mundo dos negócios, claro, sem deixar de lado todo o lado técnico que cada profissão exige.
Esta é uma singela homenagem da Ribas Secco Escritório de Perícias a todas as mulheres pelo dia 8 de março, escrita por uma mãe, filha, esposa, amiga e profissional.
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