O impacto da vivência do avaliador no Valuation

“Quem conta um conto, aumenta um ponto”, já dizia o velho ditado. Ou seja, a história é contada de forma diferente por cada pessoa sendo também vivida de forma diferente por cada um de nós. Da mesma forma, podemos afirmar que a história de cada empresa é diferente, é única, permeada de diferenças e desafios muitas vezes escondidos, assim como nossa vida pessoal.

Neste sentido, ter a capacidade de um olhar atento, em busca não apenas dos detalhes, mas principalmente dos detalhes que podem fazer toda a diferença na avaliação de uma empresa, poderá impactar de forma decisiva o resultado de uma avaliação.

É como se autoconhecer, tarefa essa tão difícil e praticamente impossível de se realizar sozinho, necessitando para isso de auxílio externo, feedbacks, discussões entre várias outras vivências.

Realizar uma avaliação (valuation), requer não apenas aplicar os conceitos técnicos econômicos e financeiros, conhecer de contabilidade e minimamente ter habilidades nas questões tributárias e fiscais. Requer sim trabalhar hipóteses, conhecer e realizar muitos estudos e avaliações, para assim conhecer e saber identificar as particularidades de cada tipo de negócio ou segmento.

Neste sentido, a vivência de um profissional com experiência na realização de estudos de avaliação poderá ser um “detalhe” que poderá fazer toda a diferença, pois conforme exposto, a experiência e vivência de saber o que verdadeiramente impacta diretamente na avaliação não só auxiliará no desenvolvimento do trabalho, como também no prazo para realização.

Não devemos deixar de considerar que há empresas com um nível de complexidade alta, reguladas às vezes por agências do governo que controlam a aplicação de alguns conceitos e determinam até a cobrança de taxas ou tarifas, como ocorre no setor elétrico, por exemplo.

Nestes casos, uma avaliação demanda muito tempo devido a quantidade de itens, premissas e detalhes que precisam ser cuidadosamente analisadas, e certamente será um desafio grande para aqueles profissionais que historicamente realizaram avaliações de pequenos e médios negócios, ou negócios com um nível de complexidade talvez menor, digamos assim.

No entanto, felizmente ou infelizmente, possuir uma grande vivência na realização destes estudos também não é garantia de nada. Isto porque novos negócios surgem a cada dia, e estão exigindo de cada profissional a adaptação de definições, o estudo de novos conceitos e levando a quebra de paradigmas para saber como melhor avaliar um negócio, como é o caso de startups. Mas isso é assunto para outro post.

Quer saber mais? Tem alguma dúvida? Entre em contato conosco.

Luis Fernando Freitas

Sobre Luis Fernando Freitas

Sócio da Ribas Secco com foco na Avaliação de Empresas
 
Tem mais de 23 anos de experiência empreendedora na criação e desenvolvimento de negócios e atua também na prática de treinamentos corporativos técnicos e comportamentais para empresários e empresas de diversos setores da economia brasileira.

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